Do alto, os campos, as árvores, os animais, as casas, tudo parece de brinquedo. Entre dois morros, as águas de um rio correm alegremente para longe e tudo é muito distante e muito completo, na amplidão. De longe, estamos dentro da paisagem, porque estamos fora dela, esta imensidão que nos engole como um mapa.
Logo à frente, correndo sobre os trilhos, um trem corta o mundo em norte e sul. Penso, imediatamente, em um zíper, ao mesmo tempo unindo e separando o lugar onde estou dos outros lugares, e o agora dos outros tempos.
Me apeguei a essa ideia do ziper que une e separa espaços e tempos...
ResponderExcluirO horizonte se encontrando com o sol
como a pedra que divide o caminho das águas
Águas que nascem nas pedras.
Elo invisível que mantém ligados os pólos
a linha da vida e o instante da morte
welll...welll.....
ResponderExcluirvim ver se nasceu hoje, alguma obra.
menos mal que sim.
um ziper separa os continentes, quando o fecho.....zás....voa um sapato.
vc sorriu? ainda bem - objectivo conseguido.
bj grande.
a.