...os passos pesados, como tivesse as solas pegajosas.
Foi quando viu a sombra, derretida, escorrendo caminhos próprios.
__________________________________________
*editado após a publicação.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
(Um olhar diletante sobre o quotidiano, numa tentativa literária descompromissada.)
Os direitos autorais de todo material publicado aqui estão protegidos nos termos de uma licença Creative Commons.
(Veja aqui os termos da licença.)
ficou ótimo, no entanto eu iria até "caminhos próprios" - o finalzinho, a meu ver, torna o texto desnecessariamente explicativo - no entanto é só uma sugestão, és tu o autor!
ResponderExcluirlembrei-me destes versos que escrevi faz tempo:
álibi
líria porto
andei atrás da minha sombra
e se alguém deixou pegadas não fui eu
como se fora a sombra da sombra
eu não fazia nem sentia nada
caminhava contra o sol
*
Líria,
ResponderExcluirObrigado pela sugestão. Mudei também outros detalhes e acho que gosto mais do texto agora do que antes.
adorei o ar de sombra fugindo de dono e lembrei de um dono sem sombra q um dia escrevi:
ResponderExcluir"ser
só
é
ser
sombra
só
o que
sobra
o som do seu andar
sem sombra"
valeu pela visita no meu blog e pelos elogios, o seu tb está muito lindo! adoro os "minis" e "deja vu" é de morrer :)
ah, a frase "o som do seu andar" é da música "o impossível" do cadão volpato
abraço!
adorei o poema e os comentários :-))
ResponderExcluire os pés dos passos aqui caminham em evidência. eu gosto do gosto que os pés descalços tiram da areia
ResponderExcluir