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. . . . . . apesar do que parece
. . . . . . dá um trabalho danado,
. . . . . . chego a dizer uma prece
. . . . . . pra ver se fico inspirado
. . . . . . poesia como prosa
. . . . . . deixando de lado a rima,
. . . . . . margarida pela rosa
. . . . . . e todo trabalho acima
. . . . . . é preciso, mais ainda
. . . . . . escapar do triste fado
. . . . . . de quando o poema finda
. . . . . . parecer tudo orquestrado
. . . . . . temos que fugir do siso,
. . . . . . acabar com toda forma,
. . . . . . além disso, é preciso
. . . . . . não seguir nenhuma norma
. . . . . . a gente faz muito estudo
. . . . . . no mundo contemporâneo
. . . . . . pra escrever, no fim de tudo,
. . . . . . um poema espontâneo.
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Publicado originalmente nos Rascunhos Poéticos
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Oraora... Dahora, esse!
ResponderExcluirHei de dar uma geral no teu blog, mr J.R.!
Voltarei!
1[]!
Oi Rodolfo, passei para visitar seu blog. É bem legal. Adorei esta poesia. bjs
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