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Afinal, 
        o que você quer ser    
        quando crê ser?
 
 
 
            
        
          
        
          
        
Após mais tempo do que devia, passeio pelos blogues nos quais, em outros tempos, encontrei a sintonia necessária em um mundo que se desintegra. Conheci blogues de loucos, poetas, sonhadores, muitos perdidos em sua sabedoria às avessas. E havia o meu, que me dava acesso a este grupo tão seleto de blogueiros. Muitos blogues sumiram. Dos restantes, tantos, como os meus, parecem condenados à melancolia do abandono. Os raros comentários nas postagens esparsas são sinais de alento, dizendo aos autores que não estão sós nesta solidão. 
Conheci muita gente bacana, as trocas de comentários e idéias semeavam e alimentavam novos escritos, junto com a sensação de pertencer a algo, talvez um exército de quixotes, cetáceos quase extintos, subindo à tona para respirar. 
O passeio foi bom e triste. 
Admiro e fico feliz por quem segue escrevendo, mesmo na sensação de que ninguém lê. (Afinal, para quem escreve quem escreve?)
Também admiro e compreendo quem desistiu. (Atire a primeira pedra quem nunca.)
Este espaço segue aqui, por enquanto, à míngua de escritos novos, mas marcando a possibilidade da existência, ainda que em estado latente. 
 
 
 
            
        
          
        
          
        
A busca do sentido é o próprio sentido.
Para evitar a lucidez da loucura, busque uma ilusão, um fanatismo, algo que preencha o vazio dos dias. 
Trabalho, Família, Religião, Política, Diversão, Arte, qualquer coisa serve para tornar mais leve a espera.