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Do alto, tudo tão longe
que não penso, nem existo.
Há palavra sem contexto
sem medo, sem perdão
sem culpa, sem dó, sem ira?
E agora, quem sou eu,
senão o ar que me respira?
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
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do ato
ResponderExcluirquem sôo?
não ouço
não dôo
mas dói.
Você postou o poema no dia em que eu faço aniversário.
ResponderExcluirAgora veio-me a dúvida,de quem realmente eu sou
ou se nem existo?E se as palavras não são em vão?
Esse é um lindo poema...